30 de dezembro de 2010

No rain, no rainbow



Eu, hoje, acredito piamente que precisamos passar por situações difíceis e desoladoras a fim de se chegar a um certo entendimento sobre a vida, para que possamos aprender coisas importantes sobre o que é sobreviver nesse caos que é nosso mundo e para que entendamos o real sentido de felicidade. Tudo pelo que passamos eu encaro como uma espécie de teste, para verificar se estamos prontos para viver determinadas experiências, para encarar novas etapas.

É comum no momento em que nos encontramos em meio a situações que julgamos "sem saída", em meio às famosas "tempestades", ficar extremamente complicado pensar que aquilo é apenas uma fase e, muitas vezes, nos parece muito mais simples desistir e pronto. E desistimos de fazer planos, de sonhar, de pensar que tudo, um dia, pode ficar bem. Isso está tão errado!

Sabe, olhando para trás eu vejo que cada problema que me deixou chateada, que cada dificuldade pela qual passei só me fez crescer. E eu não lamento nada disso, eu sempre agradeço pela oportunidade que tive de enfrentar cada pequeno obstáculo e aprender coisas importantes a partir de cada um deles.

E agora, fazendo um balanço desse e dos últimos anos, eu posso dizer sem qualquer dúvida que eu estou vivendo uma fase muito boa e que eu só pude chegar a isto após tudo que foi vivido e que eu estou pronta para ser cada dia mais e mais feliz! E eu vou ser, porque eu mereço.

Portanto, ao invés de lamentar seus obstáculos, encare-os de um outro modo. Pense que esta é somente uma fase, que estas situações estão aí para serem superadas e que há tantos problemas infinitamente maiores que o seu por este mundo afora.

Não há nada que com saúde não possamos resolver. Eu gosto de pensar assim.

Um bom 2011 a todos vocês!



"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre." 
(Carlos Drummond de Andrade)



"Nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos." 
(Autor desconhecido)





27 de outubro de 2010

Tempo

   

--- "Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar."
(Carlos Drummond de Andrade)

Quando vi que esse blog já havia ultrapassado 1000 visitas espantei-me absurdamente! Caramba, não imaginava que tanta gente fosse ler as coisas que escrevo aqui. Fico contente e agradecida, de todo modo. Vocês são todos muito bem-vindos e muito, mas muito queridos!

Infelizmente ando tendo pouca disponibilidade para pensar e formular posts que valham a pena publicar. Trabalhar, estudar, twittar e blogar são tarefas que adoro, mas acabam tomando sempre muito tempo. Fim de ano na faculdade é o que mais me consome, mas logo logo isso acaba.

Mas quero resumir meus mais recentes pensamentos e um dia, talvez, eu elabore comentários mais detalhados a respeito deles:

- Às vezes exigimos demais de nós mesmos, cobrando coisas que não deveríamos, buscando resultados rápidos em situações que deveriam ser deixadas à deriva. E, por mais que eu saiba e compreenda que isso não é legal, continuo me cobrando. Talvez um dia eu simplesmente me canse de mim e me deixe em paz;

- Amigos são preciosidades que precisamos sempre guardar com o maior cuidado. Mas amizades precisam ser regadas, cultivadas, mantidas. A falta de tempo pode ser cruel. Mas amigos de verdade permanecem através do tempo, dos temporais, dos furacões e tornados. Espero que eles me compreendam assim como eu procuro compreendê-los;

- Há pessoas (e não são poucas) que, propositalmente ou não, vão te deixar para baixo, te fazer sofrer e provocar sensações das mais desagradáveis. Um dia me disseram que não podemos evitá-las (as pessoas), mas podemos evitar sentir aquilo que elas nos trazem, porque tal "milagre" só dependeria de nós aceitarmos ou não os malefícios recebidos. Quando eu aprender a não ficar chateada com os outros e a não me sentir um caroço de azeitona esquecido no lixo, eu escrevo um manual e publico aqui;
 
- Uma última coisa: se não temos a obrigação de fazermos aquilo que não nos faz bem, eu preciso entender o porquê de eu continuar fazendo. Ok, não vou ser tão dura comigo: até que as coisas estão melhorando.


--- Post escrito ao som de Sia - Breath me: http://www.youtube.com/watch?v=ghPcYqn0p4Y&feature=related (ela me inspira!)

2 de outubro de 2010

Confissão



Há pessoas e/ou situações que nos marcam de uma forma tão profunda, fixando-se na gente mais ou menos como cicatrizes. Podem se passar anos a se perder as contas e estes ainda não serão suficientes para apagar memórias, sentimentos, rostos... Será?! Bem, essa é a impressão atual.

E basta querer evitar pensar no assunto para ele me impregnar toda. 

Uma praga.

Eu olho e vejo em toda a parte aquilo que eu não quero e não preciso mais lembrar.

Eu fico só imaginando uma forma de fugir, de me esconder, de esquecer, enfim.

Sem sucesso.

E isso porque dizem que o tempo é o melhor remédio. Mas sabe o que eu acho? Que toda vez que tomamos o remédio, lembramos o porquê de estarmos doentes. 

Um fracasso, eu confesso.

26 de setembro de 2010

Uma pausa



É natural ao ser humano precisar de pessoas e também de momentos sem muitas delas por perto. Estou vivendo este segundo momento.

Nos últimos meses eu aproveitei ao máximo a companhia dos meus amigos, conheci gente nova, lugares novos, participei de praticamente todas as reuniões familiares e, absolutamente, não estou reclamando de nada disso - foi tudo muito, muito bom. O que acontece é que dividi todo o meu tempo livre com essas pessoas que eu amo e acabou sobrando muito pouco tempo para mim mesma. E venho sentindo uma necessidade infinita de fazer coisas que me agradem e tendo, para isso, apenas a minha companhia.

Pode parecer algo muito estranho ou loucura mesmo, mas acho essencial estar só por um momento, fazer coisas quando ninguém te vê fazendo, se curtir. E eu amo cada pedacinho insano meu. 

Eu lavo a louça ouvindo música alta e dançando, eu lambo os dedos (um a um) após comer salgadinhos ou chocolate, eu tomo Yakult fazendo um furinho no fundo da embalagem, assisto séries bobas sobre fantasmas, choro no final de Bridget Jones ou Titanic e muitas outras coisas que ninguém nunca viu e muito provavelmente não verá, porque só faço em minha própria presença.

Mas querer estar um instante sozinha não quer dizer que abandonei ou irei abandonar minha vida social, significa apenas que preciso de um tempo. E todos precisam, em algum momento. Pode ser uma hora, um dia, uma semana ou um mês, cada um sabe o quanto necessita e isso é algo bom. Afinal, são nesses instantes de deliciosa solidão que aprendemos a nos conhecer, a entender o que sentimos e a valorizar a companhia das pessoas que amamos.

11 de setembro de 2010

thoughts, only.



Porque pensar na vida tem me cansado muito. 
Porque pensar, em geral, anda sendo algo muito chato, perturbador, quem sabe.

Pensar exige olhar para coisas que a gente não quer ver, mas estão ali. 
Pensar exige atitude.


Eu quero não ter de agir agora. 
Eu quero apenas observar, apreender as sensações. 


Sensações são perigosas. 
Elas podem te guiar de modo errado. 
E é por isso que devemos pensar.


Mas pensar exige, 
cadê a atitude?
é perturbador 
e tem me cansado muito.

MUITO.



30 de agosto de 2010

Tudo muda o tempo todo


Eu aprendi que de nada adianta passar a vida a planejar cada passo que damos e ficar cegamente insistindo em cada um deles, porque nem tudo depende da nossa vontade. É claro que é preciso ter objetivos, eles são fundamentais para que a gente sinta a vontade de seguir em frente, de evoluir, mas essa de idealizar algo e ficar esperando que tudo acabe exatamente como você planejou não dá certo - ainda bem!

Quantas vezes eu já quis muito uma coisa que não consegui e depois, olhando melhor para a situação, eu vi que realmente eu não precisava daquilo e realmente estava bem melhor sem a tal da "coisa", ou que a vida, de algum modo, havia me proporcionado algo infinitamente melhor.

É difícil aceitar, mas é assim mesmo: nem tudo aquilo que queremos é aquilo de que precisamos! E eu estou aceitando melhor essa ideia.

Outra coisa duramente aprendida: podemos sentir saudades do passado, mas não podemos voltar a ele nem querer revivê-lo. Todas as vivências que temos servem, de algum modo, como degraus de uma escada que nos levará a experiências novas, a situações inexploradas. Por que insistir em descer ao invés de subir a tal escada? Ou porque querer ficar no mesmo degrau de sempre? A vida tem tanta coisa bacana a oferecer, devemos aproveitar isso e deixar para trás tudo que já passou, tanto coisas boas (que devem sobreviver apenas como alegres lembranças) e também as ruins (que devem servir como uma lição do que jamais se deve repetir).

O mundo muda o tempo todo e devemos nos juntar a esse fluxo, ou ficaremos para sempre a lamentar tudo aquilo que não deu certo ou aquilo que deveríamos ter feito e não fizemos ou o que fizemos e não deveríamos ter feito.

Não sinta medo da mudança, seja a mudança! Afinal, se mudar fosse ruim, as árvores seriam o ano todo exatamente do mesmo modo, o sol brilharia exatamente igual todos os dias e a temperatura jamais se alteraria.

Pense nisso.




8 de junho de 2010

Um começo...


É isso mesmo, @O_Terapeuta criou um blog! Porém, ele será mantido pela pessoa que vive por trás do @O_Terapeuta. Quem? Acompanhe e descubra. =)


***

Há momentos na vida em que queremos mudar tudo, não?! Estou passando por um desses. A faculdade não consegue me prender, o emprego atual já foi melhor, o que antes era hobby hoje enche o saco e aquela ligação que fazia o coração palpitar já não tem a menor graça!

Mas é claro que não tenho só a reclamar, coisas maravilhosas acontecem ao meu redor também! Tenho uma família bacanérrima e amigos incríveis, sem os quais, aliás, enfrentar cada grãozinho desse desafio que é a vida seria insuportável. Portanto, se você se indentifica um pouco com tudo isso, join me!